Departamento de Enfermagem da UEL completa 50 anos em 2022
Livro vai destacar história do departamento, que conta com 48 professores e uma grande estrutura de ensino e prática
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 12 de maio de 2021
Livro vai destacar história do departamento, que conta com 48 professores e uma grande estrutura de ensino e prática
Pedro Marconi - Grupo Folha
Centenas de enfermeiros que hoje estão presentes nas mais diversas entidades em Londrina e pelo Brasil, em posições variadas, tiveram o mesmo ponto de partida: a UEL (Universidade Estadual de Londrina), referência na qualidade do ensino. Em 2022, o Departamento de Enfermagem da instituição completará 50 anos de existência. Um livro será lançado para celebrar o cinquentenário. A obra, que está sendo escrita pelo jornalista Fábio Luporini, trará memórias e fatos do curso, com entrevistas com professores pioneiros e que tiveram destaque na profissão.
O livro é financiando por algumas empresas, entretanto, ainda precisa de apoio do setor privado. Uma programação especial está sendo montada, com ações de lançamento de selo e placa comemorativos. “O Departamento de Enfermagem, junto com outros departamentos que fazem parte do curso de enfermagem, tem um papel de protagonismo na formação dos enfermeiros na região. Ao longo desses 50 anos entregamos à sociedade um enfermeiro competente para atuar em todas as áreas em que a enfermagem está presente”, ressaltou a professora Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza.
O Departamento de Enfermagem conta com 48 docentes, distribuídos em oito áreas, coordenando oito programas de residência, uma pós-graduação com nível de mestrado e doutorado e ainda editorando uma revista científica. Mais de 350 enfermeiros especialistas se formaram nos programas de residência desde 2005, quando passaram a ser implementados. “Hoje somos 99% dos docentes com título de doutorado”, comentou Souza, que é vice-diretora do CCS (Centro de Ciências da Saúde) da universidade e especialista na área de neonatologia.
Entre o ano passado e 2021, o departamento teve que se adaptar à nova forma de educar, provocada pelo advento da pandemia de coronavírus, em que distanciamento e isolamento são palavras-chave para prevenção. Inicialmente foi preciso se adequar ao ensino remoto e depois retornar presencialmente aos poucos para a prática, parte fundamental na formação. O departamento ainda faz parte do projeto “UEL pela vida” e em atividades junto à comunidade universitária.
“Nossos graduandos não atuaram na linha de frente de atendimento à Covid-19, mas praticaram a enfermagem em setores hospitalares cirúrgicos, ambulatórios e unidades básicas de saúde. Já os residentes vinculados ao departamento não tiveram suas atividades interrompidas em nenhum momento da pandemia. Muitos se juntaram na linha de frente de combate à doença, especialmente no HU (Hospital Universitário)”, detalhou Gilselena Kerbauy Lopes, docente da área de infectologia e coordenadora da residência de enfermagem em infectologia. Também é graduada pela UEL.
VALORIZAÇÃO
Com tanta história já escrita e com muito para seguir contribuindo na área da saúde, professores e alunos esperam vida longa ao Departamento de Enfermagem. “Seguiremos prezando pela qualidade no ensino dos enfermeiros que levam a UEL no sobrenome, oportunizando experiências de aprendizado e realizando pesquisa de qualidade”, pontuou Lopes.
“Gostaríamos que todo o reconhecimento do protagonismo da enfermagem que recebemos da população neste período de pandemia seja incorporado de vez pela sociedade, que ao longo da história tendia a nos considerar apenas como uma profissão de apoio ao médico. O enfermeiro não estudou menos, não parou na metade do caminho. O caminho da enfermagem é árduo e cheio de conhecimentos”, valorizou Sarah Souza.
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