Sesa confirma óbitos pela variante Delta em Cambé e Pitangueiras
Balanço divulgado nesta sexta-feira aponta mais 17 casos e seis mortes em todo o Estado
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 01 de outubro de 2021
Balanço divulgado nesta sexta-feira aponta mais 17 casos e seis mortes em todo o Estado
Reportagem local
Curitiba - A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) confirmou nesta sexta-feira (1) mais 17 casos e seis óbitos no Paraná decorrentes de infecção causada pela variante Delta do coronavírus e suas sublinhagens. Agora, o Estado soma 179 casos e 44 óbitos por causa desta variante. As mortes são de moradores de Cambé e Pitangueiras (Região Metropolitana de Londrina), Curitiba, Pontal do Paraná (Litoral), Foz do Iguaçu e Toledo (ambos no Oeste).São três mulheres e três homens, com idades que variam de 61 a 89 anos.
Os novos casos foram registrados em Paranaguá (Litoral), Pontal do Paraná, Curitiba, São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), União da Vitória (Sul), Foz do Iguaçu, Cascavel (Oeste), Luiziana (Centro-Oeste), Cambé, Pitangueiras, Jacarezinho (Norte Pioneiro) e Toledo.
Os dados foram repassados no relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19), por sequenciamento genômico, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Até agora, 946 amostras foram sequenciadas, 581 aguardam resultado e dentre os sequenciamentos, 497 indicaram a variante P.1.
As amostram são escolhidas aleatoriamente pelo Lacen (Laboratório Central do Estado) e enviadas para a Fiocruz. Após o relatório pronto, a Sesa entra em contato com as Regionais de Saúde, que por sua vez comunicam os municípios de residência (ou de notificação) dos casos confirmados para iniciarem a investigação epidemiológica. Este processo inclui dados desde o início dos sintomas, a realização do exame, se houve internação e se o caso é de cura ou óbito.
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SUBLINHAGENS
Sublinhagens de variantes são fenômenos que fazem parte da evolução viral natural e estão associados à taxa de replicação da doença. Quanto mais o vírus se multiplica, mais rápido ocorrem os processos de evolução. O vírus Sars-CoV-2 sofre mutações esperadas dentro do processo evolutivo de qualquer vírus RNA. Quando isso acontece, caracteriza-se como uma nova variante do vírus. (Com informações da AEN)
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