Minhas leitoras mais atentas certamente estavam se perguntando por que eu não havia tratado da inovação e do empreendedorismo a partir da realidade feminina neste mês dedicado às mulheres. Certamente que eu não iria esquecer delas, já que sempre, não apenas em março, defendo o protagonismo feminino.

Dentre as muitas homenagens, eventos e ações que já foram feitas ouvi e li muitos comentários de mulheres defendendo ações mais efetivas e menos discurso. Reivindicação mais do que justa no meu entendimento, pois “tapinha nas costas não paga conta”, como uma amiga me falou. No campo da inovação e do empreendedorismo nada mais efetivo do que ajudar na resolução de um dos principais gargalos: a falta de dinheiro.

A Cresol nesse sentido vem dando um bom exemplo. Por meio de produtos e serviços, a cooperativa oferece soluções financeiras necessárias para o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres cooperadas concentradas principalmente em finanças inclusivas, governança participativa e educação cooperativista.

O Grupo de Mulheres Mãos do Sabor, de Caculé, Bahia, aposta na produção de alimentos para gerar renda extra. O projeto começou em 2017 com 14 mulheres da comunidade que se reuniam na casa de uma das integrantes para fazer biscoitos e outros produtos à base de mandioca. Um dos apoios que a Cresol oferece ao grupo é o empréstimo de capital de giro, diretamente na cooperativa em Caculé.

No âmbito da sustentabilidade, outro bom exemplo é a parceria da Cresol com a Naju Cosméticos, empresa de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, com mais de 20 anos de história. A Naju trabalha com logística reversa de embalagens, utiliza sacolas de papel biodegradável ao invés de plástico e ainda incentiva as ecobags, que são sacolas retornáveis.

Atualmente a cooperativa financeira está presente em 18 estados do Brasil e conta com mais de 800 mil cooperados. As mulheres representam cerca de 44% do quadro de associados. “Nós sabemos que ainda existe um longo caminho a ser percorrido em relação à luta feminina por um espaço igualitário no mercado de trabalho e na sociedade de forma geral. E o papel da Cresol, enquanto instituição, é justamente fornecer as ferramentas que estão ao nosso alcance para contribuir para essa mudança de cenário, seja por meio de incentivos financeiros, conscientização da população ou ações específicas que possam empoderá-las”, destaca Cledir Magri, presidente da Cresol Confederação.

As mulheres representam uma fatia significativa das empreendedoras no Brasil, principalmente no grupo das pessoas que empreendem por necessidade, pois muitas delas são chefes de família. Esta fatia da população é a mais necessitada em termos de apoio porque não consegue planejar o negócio, tem reduzido apoio governamental e ainda precisa levar o sustento para casa.

Quando a Cresol ajuda essas mulheres está indo muito além do “tapinha nas costas”. Está transformando o Brasil por meio do empoderamento feminino ;)

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A opinião do colunista não é, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina

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