Faltando cinco rodadas para o fim da primeira fase da Série C do Brasileiro, o Londrina segue fazendo uma campanha segura e se mantendo entre os oito que avançam à próxima etapa. A vitória no fim de semana sobre o Caxias por 2 a 0, no estádio do Café, fez o time chegar aos 23 pontos, garantindo mais uma semana na sexta colocação. O aproveitamento até a 14ª rodada é de 54%, com seis triunfos, cinco empates e apenas três derrotas.

Apesar da classificação estar encaminhada, o técnico Claudinei Oliveira tem pregado cautela, principalmente, junto aos jogadores. No pré-jogo de sábado (20), por exemplo, o treinador abdicou do tradicional discurso de incentivo para mostrar o atual momento do campeonato e a reforçar a necessidade de brigar até o fim pelo principal objetivo do LEC na temporada: o retorno à segunda divisão nacional.

“Não podemos cair na armadilha que só porque estamos jogando bem, sólidos, que está fácil. Não estamos classificados ainda. A tabela é difícil. Tínhamos o Caxias que está brigando (para não cair), vamos pegar a Ferroviária, que está invicta, temos o Floresta que está lutando na parte de baixo. Depois têm dois jogos fora com Figueirense e Remo”, pontuou. A última rodada será contra o Náutico.

O cálculo da comissão técnica é de que o Tubarão tenha que somar, no mínimo, 30 pontos para terminar no G8. “Minha maior preocupação hoje é não perder o senso de urgência. Com 33 pontos podemos brigar pelo G4, mas por estar bem gera confiança e confiança em excesso atrapalha. Eles entenderam a dificuldade”, analisou.

O Alviceleste só volta a campo na próxima segunda-feira (29), contra a Ferroviária, na Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). “Vamos trabalhar bem a semana, estudar o adversário. Temos condição de vencer a Ferroviária. Temos chance de fazer os 15 pontos (nos cinco jogos restantes) ou nenhum. Por isso, temos que brigar todos os jogos”, alertou. A Ferroviária ficou no 0 a 0 fora de casa com o São Bernardo, no fim de semana. A Locomotiva é a única equipe sem reveses e tem 28 pontos.

DÚVIDA

Por enquanto, a única dúvida para o confronto é o atacante Henrique, que teve de ser substituído no começo do primeiro tempo no duelo com o Caxias após sentir uma lesão na coxa. “É um jogador muito intenso e, geralmente, tende a ter lesões no posterior (da coxa). Nos treinamentos não sentiu nada, estava bem. Infelizmente uma bola que ele foi chutar acabou furando e o movimento foi além”, explicou Oliveira. O médico apontou uma contratura. As opções, caso não se recupere, são Calyson, Echaporã, Pablo e Everton Moraes.

Outras mudanças serão avaliadas durante esta semana. “Temos que ter um time organizado, sólido, que tenha coragem de jogar. A condição do gramado deve estar boa, é um estádio que dá condições de jogar. Se precisar mexer vamos sem problema. Primeiro é analisar o adversário e a troca de características de atleta pode ajudar a nos dar mais chance de sucesso no jogo”, ponderou.