"Quem olhar o vídeo da câmera da rua irá ver que meu filho estava entregando folhetos tranquilamente". Assim, a diretora comercial Ana Carolina Augusto Correa, 42 anos, mãe do estudante de engenharia agronômica Vitor Emanuel Augusto Correa, 18 anos, agredido durante panfletagem no entorno do Estádio do Café, descreve os fatos ocorridos no último sábado (10) e que interromperam o trabalho de seu filho, que precisou de atendimento hospitalar.

O fato ocorreu antes da partida entre o Londrina Esporte Clube e o Chapeconese e o jovem estava ajudando o seu tio, o deputado federal Filipe Barros (PL), candidato à reeleição. Mais pessoas da equipe de Barros foram agredidas e o político levou o assunto às redes sociais, assim como a Falange Azul publicou uma nota de repúdio à violência. "Não tem violência na campanha, o que houve foi um ataque de pessoas que saem na rua procurando briga", declarou a mãe de Vitor.

"Temos visto pessoas nas redes sociais colocando versões que não são as verdadeiras. Eu, por eu estar envolvida nessa situação, por meio do que aconteceu com o meu filho e minha família, que é uma família do bem, idônea, não gosta de confusão, pedir que as pessoas vejam a verdade". E argumenta: "Pois como se pode ver no vídeo (câmeras de segurança), o meu filho estava tranquilo, calmo, não reagiu em nenhum momento e, até depois de ser agredido ele fugiu para se esconder porque veio um monte de gente para cima dele e eu queria expor o que realmente aconteceu".

De acordo com Correa, os dias anteriores em que Vitor trabalhou de modo voluntário transcorreram pacificamente - como deve ser. "Foi ajudar na campanha quinta, sexta e ontem (10) ele foi para Rolândia, a campanha é muito pacífica, com crianças, idosas e ontem estavam fazendo esse mesmo trabalho. Infelizmente isso aconteceu e precisa ser esclarecido", sustenta.

"As câmeras o mostram entregando os panfletos normalmente perto do estádio e parece a pessoa do carro não gostou e jogou os folhetos para fora. Tanto é que a câmera mostra o meu filho catando os folhetos que a pessoa recebeu e jogou no chão sendo recolhidos pelo meu filho. Então, diferentemente do que falaram que meu filho jogou coisa para dentro do carro, que agrediu, que bateu em mulher, não há nada disso. Meu filho e o pai do Filipe que também estava presente pegaram os panfletos do chão", afirma.

Segundo a mãe de Vitor, depois de jogar os panfletos no chão, o rapaz que estava dentro do carro avisou: "Eu vou voltar". Ela se disse aliviada pelo filho não ter tido um ferimento mais grave. "Graças a Deus não houve fratura, é uma situação muito desagradável porque outras pessoas foram atacadas e isso preocupa muito porque sabemos que o time do Londrina tem uma torcida de bem, o time atraí pessoas como o meu pai , que leva crianças ao estádio, mas infelizmente tem pessoas infiltradas no meio que saem de casa para brigar".

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