Comitiva do Exército volta a Londrina para discutir implantação da Escola de Sargentos

Uma comitiva do Exército Brasileiro liderada pelo diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente do órgão federal, general Paulo Alípio Branco Valença, reuniu-se nesta sexta-feira (6) com o prefeito Marcelo Belinati para discutir sobre a possível implantação de uma unidade da Escola de Formação de Sargentos de Carreira do Exército Brasileiro no município. Londrina é uma das quatro cidades que estão na disputa pela instituição, ao lado de Recife (PE), Ponta Grossa (Campos Gerais) e Santa Maria (RS).

A reunião a portas fechadas aconteceu no gabinete do prefeito e durou cerca de uma hora. Ao final do encontro, o general Valença saiu do local sem falar com a imprensa alegando que não tinha autorização para isso e Belinati também não deu entrevista.

Segundo o Núcleo de Comunicação da Prefeitura, um dos pontos discutidos foi a escolha da área onde seria instalada a escola de sargentos. Um dos requisitos exigidos pelo Exército é a disponibilidade de um terreno de quatro mil hectares, que pode ser público ou particular, mas sem pendências, como disputas judiciais. O Exército também avalia a infraestrutura do município antes da tomada de decisão, que ainda não tem data para acontecer.

Após a reunião com o prefeito, a comitiva percorreu a cidade para conhecer as áreas disponíveis. O percurso seria feito por terra e por ar, a bordo de um helicóptero.

Esta é a segunda vez que Londrina recebe uma comitiva do Exército para tratar da questão da instalação da escola de sargentos. Em janeiro deste ano, o general da Divisão R/1 e gerente do projeto, Joarez Alvez Pereira Júnior, já havia liderado um grupo que esteve na cidade para apresentar a proposta do Ministério da Defesa. Na ocasião, os militares chegaram a sobrevoar pontos estratégicos do município, a convite do Sinduscon-PR Norte (Sindicato da Indústria da Construção Civil).

Em julho, lideranças políticas e empresariais de Londrina foram até Brasília para um encontro com o Alto Comando do Exército, no Ministério da Defesa, quando discutiram a questão. Entre as entidades civis organizadas e políticos locais existe um consenso de que a vinda da Escola de Sargentos traria ganhos econômicos ao município. A expectativa é de que a instituição centralize a formação de 2.500 sargentos a cada ano, envolvendo um efetivo de mais de quatro mil pessoas.

A presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Marcia Manfrin, que participou do encontro desta sexta-feira, avaliou a reunião como "muito produtiva". “A comitiva de recepção estava completamente alinhada e preparada para responder às perguntas do general de brigada Paulo Alípio Branco Valença e mostrou que está engajada na batalha para tornar Londrina a sede da Escola de Formação de Carreira do Exército Brasileiro”, disse Manfrin.

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.