A FOLHA foi nesta quinta-feira (7) na loja oficial da Xiaomi, por enquanto a única da marca no Brasil, inaugurada em junho no shopping Ibirapuera, em São Paulo (SP), conferir a espantosa variedade de produtos da companhia. Tudo o que a chinesa vende hoje no País pode ser encontrado no local.

Quem pensa que a Xiaomi é apenas uma marca de smartphone fica surpreso ao entrar na loja. Lá, é possível ter uma ideia dos tipos de produtos que a empresa produz.

O estabelecimento oferece desde as linhas de smartphones Redmi, Redmi Note e Mi, relógios e pulseiras inteligentes, e acessórios, capas e películas (apenas para os smartphones vendidos aqui) até caixas de som, câmeras de segurança, câmeras de aventura, drones, as famosas patinetes (apenas um modelo), aspirador robô, luminárias, sensores e interruptores inteligentes para a casa, barbeador e escova elétricos inteligentes, guarda-chuva inteligente, alimentador para pets, ferramentas e bomba de ar portátil (veja nas fotos).

A Xiaomi atualmente vende no Brasil 15 modelos de smartphone e 250 itens do seu e ecossistema, formado por mais de 2 mil produtos.

Os produtos da chinesa podem ser conectados a smartphones e aparelhos de outras marcas através de um único aplicativo. Menos os relógios e a balança inteligentes, que são conectados a um aplicativo próprio.

Há assistência técnica para os produtos da Xiaomi vendidos no Brasil, mas só para aqueles comprados no Brasil pelos canais oficiais. É uma maneira de incentivar o consumidor a comprar os produtos pelos canais oficiais da marca no País, que foram homologados pela Anatel e passaram por todo o processo de importação legalmente.

Hoje, a marca vende seus produtos pela loja física oficial, pelo site mi.com e por 2 mil pontos de venda do varejo espalhados pelo Brasil. Nesta quinta, no evento de lançamento dos smartphones Redmi Note 8 e Redmi Note 8 Pro, a Xiaomi também revelou parceria com a operadora Vivo.

A abertura de novas lojas no Brasil deve ser anunciada na próxima semana, afirmou Luciano Barbosa, Head do Projeto Xiaomi no Brasil. Ele não revelou quantas serão inauguradas e onde ficarão localizadas, mas assegurou que a estratégia será "agressiva".

Fabricação

Apesar de ainda não haver fabricação dos produtos da Xiaomi no Brasil, a marca já anunciou que estuda essa possibilidade devido à importância do mercado brasileiro para os seus negócios. Isso deverá tornar os preços mais competitivos e aumentar a disponibilidade de produtos no País.

Até o ano que vem, no entanto, a chinesa permanece testando a receptividade do mercado brasileiro trazendo aos poucos os seus produtos.

*A jornalista viajou a São Paulo a convite da Xiaomi.

**Matéria atualizada às 20h42.