O mercado de trabalho formal continua mantendo ritmo de crescimento em 2024, colocando Paraná e Londrina em posições de destaque nas pesquisas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. Analisando os números de junho de 2024, a pesquisa mostra que Londrina registrou o segundo melhor resultado do ano.

Em junho, o saldo entre contratações e desligamentos foi de 801. Houve crescimento de mais de 65% sobre maio e, na comparação com junho de 2023, o avanço foi de quase 40%. Finalizado o primeiro semestre, o quadro é positivo para o setor de empregos em Londrina, com um acumulado de 5.102 vagas no ano, 11% a mais do que no mesmo período de 2023, quando o saldo foi de 4.580.

O maior volume de contratações ocorreu no setor de serviços, que absorveu mais da metade da mão de obra, com 477 novas vagas abertas no mês passado. Segundo o balanço do Caged, em junho, o número de empregos com carteira assinada em Londrina só ficou abaixo do resultado de janeiro, que teve saldo de 1.613 novas vagas.

No Paraná, o saldo de empregos em junho foi de 13.572 vagas, colocando o Estado na liderança de geração de vagas na Região Sul. Entre todos os estados brasileiros, o Paraná teve o terceiro melhor desempenho, atrás apenas de São Paulo, que criou 379.242 vagas, e Minas Gerais, com 162.139 empregos formais.

O Brasil criou 201.705 postos de trabalho com carteira assinada em junho. Com o resultado de junho, já são seis meses consecutivos com mais contratações do que demissões, o que resultou em um semestre com 1,3 milhão de novas vagas formais. No mesmo período do ano passado, o saldo era de 1,03 milhão, com 155.695 admissões em junho.

A falta de emprego formal é uma das maiores preocupações dos brasileiros. Em época de eleições, é um dos temas mais abordados por candidatos e pela sociedade, mesmo quando o pleito é municipal. São muitos os desafios que o Brasil enfrenta quanto a melhorar o mercado de trabalho. Podemos citar a inclusão dos jovens e dos mais velhos, a disparidade de gênero e raça e as mudanças que as transformações digitais impõem de maneira muito veloz.

Para vencer esses desafios, é preciso pensar em políticas públicas voltadas para a geração de empregos, como incentivos fiscais para as empresas que contratam, e também pensar em programas de qualificação profissional e estímulo ao empreendedorismo.

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