Asfixia moral

Estudei, na década de 1970, na Faculdade Federal de Direito que, na época, considerada uma das melhores faculdades de direito do Brasil. Naquela escola tive vários professores de renome internacional, tais como: Rene Ariel Dotti; Egas Moniz de Aragão (que ajudou a interpretar o Código de Processo Civil Brasileiro); Altino Portugal; Alcides Munhoz (Presidente da OAB-PR); e dezenas de outros gigantes do direito civil, penal, internacional, constitucional e demais matérias referentes aquele curso. Porém, nunca tive ideia da importância e do talento daqueles extraordinários mestres. Hoje, em plena Pandemia, nunca vista nos séculos anteriores, vimos e constatamos quantas mentes iluminadas a ciência apresenta neste Brasil, do qual falamos tanto, às vezes bem, mas às vezes mal. Sabemos agora, mais do que nunca, que o que desenvolve uma nação, beneficiando todos os seus cidadãos é o conhecimento tanto científico, legal, ético, moral, enfim em todos os âmbitos da sequência lógica da qual precisamos e nos valemos. Pois bem, na inconsequente escalada de verdadeira brutalidade, apresentada por alguns governantes desta época, vemos e ouvimos o corte das verbas para a educação, para o desenvolvimento da ciência, para o meio ambiente, serem impulsionados. Estamos vivendo tempos de monstruosa ilegalidade moral, uma verdadeira asfixia moral, que dilacera o já atormentado povo de uma terra inenarrável, bonita, com todos os elementos que a natureza pode oferecer e sem igual no Planeta. Estamos todos envergonhados com o que alguns governantes estão fazendo com o seu negacionismo, com os ataques horríveis ao meio ambiente e imenso desgoverno que o Brasil assiste estarrecido. Se acautelem os negacionistas e os omissos, por que em breve esse Brasil vai mostrar a sua cara e ai veremos o que acontece com esses nefastos mal feitores.

Servio Borges da Silva (Advogado) - Londrina

***

O preço do feriado

O ser humano sempre age de acordo com sua conveniência, e isso às vezes tem um saldo negativo. Vejamos o caso dos feriados prolongados ou até sagrados às nossas famílias, onde as melhores mentes congregam-se em emitir opiniões favoráveis de decretações em feriados, seja em lojas comerciais, ou em recantos de lazer, de certo modo, a saudade e o ímpeto de ir às compras são necessidades inerentes a todos, por outro lado, será que não seria prudente, suspender tudo isso? Vejamos o lado negativo, após esses eventos, o número de infectados de covid, aumentam assustadoramente, e pessoas que recebem outras com alegria, passam pela dolorosa recuperação ou chegam a perder vidas. Portanto, diante de tal situação, será que não seria prudente repensar tal atitude? E lembrando que estamos na fase final da vacinação, pelas previsões do Ministério da Saúde, até o final do ano, a maioria ou quase todos estarão imunizados, Aí, sim poderíamos nos reunir com familiares, agradecer pela vida. o dom que ganhamos de graça de Deus. Devemos sim, nos conter, segurar-se, proteger nossos entes queridos, pois eles são nossa história de vida. Deus abençoe a todos!

Yochiharu Outuki (engenheiro agrônomo) - Itambaracá (PR)