Presidente da Câmara de Ibiporã desempata e garante pastor na Assistência Social
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segunda-feira, 26 de abril de 2021
Vitor Struck - Grupo Folha
![Imagem ilustrativa da imagem Presidente da Câmara de Ibiporã desempata e garante pastor na Assistência Social](https://www.folhadelondrina.com.br/img/inline/3060000/0x800/Presidente-da-Camara-de-Ibipora-desempata-e-garant0306926200202104271848.webp?fallback=https%3A%2F%2Fwww.folhadelondrina.com.br%2Fimg%2Finline%2F3060000%2FPresidente-da-Camara-de-Ibipora-desempata-e-garant0306926200202104271848.jpg%3Fxid%3D5387002&xid=5387002)
A Câmara Municipal de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) aprovou em segunda discussão uma mudança na Política Municipal de Assistência Social (lei nº 2.985, de 2019) para garantir a nomeação do pastor José Vilande no cargo de secretário da pasta. Alvo de grande polêmica no município, o projeto de lei foi aprovado com cinco votos favoráveis e quatro contrários, sendo o do presidente da casa, Pedro Luiz Chimentão (Pode), o voto que desempatou o placar.
O projeto de lei acabou evocando discussão sobre a legitimidade das chamadas nomeações políticas em cargos que demandam conhecimento técnico. Enviado à Câmara Municipal pelo prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira (PSD), o objetivo era alterar o termo "obrigatoriamente" para "preferencialmente" no trecho da lei que estabelecia a diretriz para a escolha do gestor da Assistência Social no município.
O Conselho Municipal de Assistência Social chegou a pedir a retirada de pauta do projeto em um ofício enviado à Câmara, porém sem sucesso.
Até o momento, a Secretaria de Assistência Social é comandada pela servidora de carreira do município, Ester Rosana da Costa. Já o nome do pastor José Vilande surgiu no início da gestão de Ferreira, em janeiro. Porém, a escolha esbarrou na legislação. Bacharel em Direito e Teologia, Vilande é pastor na igreja evangélica Assembleia de Deus.
Em sessão na tarde desta terça-feira (27), vereadores favoráveis ao projeto dedicaram boa parte de suas falas a criticarem a onda de manifestações contrárias à aprovação da mudança. "Levaram essa alteração a um nível que eu nunca imaginei que chegaria. Sabemos que a Assistência Social continuará com um bom serviço e com um atendimento a todos da mesma maneira. Apesar de estarmos em um momento de informação absurda, a maioria não sabe o que fala", disparou o presidente da Casa, Pedro Luiz Chimentão. Ele também considerou como "inconstitucional" a lei que estava em vigor até o momento, justamente por ter exigido a formação técnica para a chefia da pasta.
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